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Querido Diário,

22.8.11

#Uma nova história, uma antiga história


Talvez o caminho ..Não sei, conversamos tanto sobre caminhos ontem...

Não sei...

Não sei mais que tipo de amor é esse.....

Foi tão bonito ontem, a conversa, a declaração, a minha a tua..tudo..tão simples, tão natural..

Juro que pensei que seria diferente...E hoje domingo, madrugada de segunda, me pego desabafando num blog.

Nunca houvera de fato ali, o momento de delicadeza. Não tinha espaço de ser. Não haveria de ser. Dentre tantas coisas passadas na cabeça, e naquela semana, ora se sentira feliz, e ora se sentira imperfeita, inquieta, sem rumo e sem o chão. Era uma verdadeira salada mista de sentimentos que se alojavam que não saberia recompor um a um, e na sua ordem exata. Não sabia explicar, só sabia sentir.
Sabia que não queria ser apenas mais uma história repetida, e fazê-la da mesma forma, mudando apenas o personagem... O que a intrigava era ser este personagem. Muitas coisas se encaixavam e outras tantas estavam fora de ordem, naquele tabuleiro.. Era um enorme quebra-cabeça, que estava se formando ao redor. As vezes algumas peças queriam se encaixar, mas faltavam milimetros para vê-lo inteiro, sem os riscos, sendo a imagem perfeita.
Não que não achava merecedora e capaz de ser e ter aquilo tudo pra si. Mas, talvez, pela excesso de zelo proprio, tentava encontrar "pelo em ovo". Ou seria apenas os calos que a mostravam, a sua vivencia, não .. ainda não sabia. E será que realmente saberia? Esta perfeição, que por muitas vezes parecia se mostrar, era assustadora.
Quisera viver tudo até a ultima gota, e não vivenciar os "e se" da vida. E as vezes faltava peito. Era uma dualidade tão grande. Assombrava. Oprimia o pobre coração da garota, até então perdida. Perdida e querendo se encontrar.

Encontrei esse texto num blog menina, ...

Mas talvez o Sr tenha razão....Talvez não seja a menina adulta, e não deva brincar fora do meu quarto.

…Se não era amor, era da mesma família. Pois sobrou o que sobra dos corações abandonados. A carência. A saudade. A mágoa. Um quase desespero, uma espécie de avião em queda que a gente sabe que vai se estabilizar, só não se sabe se vai ser antes ou depois de se chocar contra o solo. Eu bati a 200 km por hora e estou voltando á pé pra casa, avariada.
Eu sei,não precisa me dizer outra vez. Era uma diversão, uma paixonite, um jogo entre adultos. Telvez este seja o ponto. Talvez eu Não seja adulta o suficiente para brincar tão longe do meu patio, do meu quarto, das minhas bonecas. Onde é que eu estava com a cabeça, de acreditar em contos de fada, de achar que a gente muda o que sente, e que bastaria apertar um botão que as luzes apagariam e eu voltaria a minha vida satisfatória,sem seqüelas, sem registro de ocorrência? Eu não amei aquele cara. Eu tenho certeza que não. Eu amei a mim mesma naquela verdade inventada.
Não era amor,era uma sorte. Não era amor, era uma travessura. Não era amor, eram dois travesseiros. Não era amor, eram dois celulares desligados. Não era amor, era de tarde. Não era amor, era inverno. Não era amor, era sem medo...”

Martha Medeiros em Divã

Savannah

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