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Querido Diário,

1.8.12

Não me encontro


Doi,
Uma dor gritada em silencio
Doi,
Mas me sinto perdida,
Entre o passado e o presente.
Talvez esteja eu cometendo os mesmos erros,
Talvez é só o passado que em alguns tons volta a "presentear" o presente como algo que assombra a minha vida.

Talvez ....
Talvez seja a falta dos pedidos de desculpas,
Talvez
Mas ai quando tudo volta ao normal, as janelas continuam abertas. São as janelas da minha alma, as feridas cicatrizadas são lembradas pelo vento que entra, invade e domina.
A furia e a desconfiança fazem alarde em meu corpo, muitas vezes me remetendo ao passado que muitas vezes não passou.

Talvez a confusão seja mesmo a minha culpa, sou sempre a "dona" de todas elas. Não é mesmo?
Vivo do "não sei" e "está tudo bem", dos telefonemas do outro dia, dos meus pedidos de desculpas, por erros que não são meus. Vivo de lagrimas de uma passado que não virou museu.
Não sei mesmo sabendo,
Está tudo bem mesmo não estando.

Não te trago problemas,
Talvez esse seja meu erro, não compartilhar minhas coisas para não dar motivos....
"...Quanto menos se sabe mais se vive..."
Escutei tanto essa frase, que me faz eco no silencio.
...
e no vazio do mundo tudo grita, e no vazio do silencio só escuto barulho.

Planos?
O que eu faço com eles?
Não entende e não quer entender,
pensa que compreende o meu mundo mas nele você não consegue viver,
talvez seja meu medo, ou era o meu medo
mas aos poucos fomos compartilhando tudo e de tudo um pouco,
e até meu ar eu compartilho com você,
meus sonhos, desejos
compartilho tudo o que é meu, todos os segundos
Mas de alguma forma algo se perdeu,

e o passado voltou,
com pedidos de desculpas que não sabem validar verdades,
com coisas estranhas que acontecem
me deixando e me tornando mesmo uma estranha...
Volto a estar trancada dentro de mim, como forma de me proteger de algo pelo qual ja existiu e ainda faz barulho.
Você não entende das minhas dores,
das neuras que vivem comigo, e nem tenta entender.

Ñunca disse que eu não era estranha, sempre te falei das minhas estranhezas
...das minhas desconfianças,

Mas para você a janela sempre está aberta,
talvez eu consiga um dia colocar grades, ou ate mesmo você,
e lá vou novamente carregando as culpas, os erros, as faltas que não são minhas.

Eu já disse,
...eu não quero ser porto
Eu preciso de um porto.

savi

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